O debate historiográfico sobre a passagem da Antiguidade à idade média: considerações sobre as noções de Antiguidade Tardia e Primeira Idade Média
Palavras-chave:
Historiografia, Antiguidade Tardia, Idade MédiaResumo
Poucas obras tiveram tanta repercus-são historiográfica quanto a de Edward Gibbon. Desde então, historiadores da Antiguidade e medievalistas discutem sobre o período que corresponde à desarticulação do Ocidente im-perial e à expansão do cristianismo e do isla-mismo. Até meados do século XX, prevaleceu a perspectiva pessimista, identificada pelo epí-tome de “declínio” imperial. Em reação a tais premissas desponta o conceito de Antiguidade Tardia que, ao enfatizar a noção de “transição”, atenua o conteúdo catastrófico das análises e dispensa noções correlatas, como a das “trevas” medievais. Em resposta às limitações desta perspectiva, alguns autores aventam a noção de Primeira Idade Média. Nesse artigo, examina-mos as potencialidades e limitações das duas abordagens correntes, indicando, assim, o uso da noção de Primeira Idade Média ao estudo do Ocidente, como preferencial.
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