Linhagem e Patrimônio Nobiliárquico em Portugal (século XIII): a ascensão e a inserção regional de Gonçalo Garcia de Souza
Palavras-chave:
Portugal, propriedade, chefe de linhagemResumo
Gonçalo Garcia integrava uma das cinco linhagens mais antigas de Portugal, os de Sousa. Os membros dessa estirpe encontravam-se, pois, no topo da hierarquia social, tendo alguns dos seus elementos ocupado os mais altos cargos políticos e militares do reino, até ao final do século XIII. Filho segundo de Garcia Mendes d’Eixo e de Elvira Gonçalves de Toronho, casou, na década de setenta da centúria de Duzentos, com D. Leonor Afonso, filha bastarda do Bolonhês. Esse matrimónio, coincidente com a detenção da chefia da linhagem que passou a deter a partir da mesma década, catapultou esse elemento dos de Sousa para uma posição de grande destaque e prestígio na hierarquia nobiliárquica. Foi como chefe de linhagem que recebeu não só os bens simbólicos da estirpe Sousã, mas também um vasto conjunto de propriedade fundiária que administrou como um verdadeiro senhor.
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