Histoire medievale et sociologie: pourquoi ne fait-on pas une analyse sociologique des dynamiques sociales medievales? (Occident latin et Maghreb)*
Palavras-chave:
História Medieval, Sociologia, MetodologiaResumo
Os medievalistas falam constantemente de sociedades, mas, geralmente, não utilizam as ferramentas conceituais forjadas pela sociologia. A questão de fundo é: como, na maior parte do tempo, nos grupos humanos, a lógica da aglomeração se impõe, em divérsas escalas, sobre as diferenças e sobre as divergências de interesse, implicando, assim, em duração e estabilidade, por conseguinte reprodução? A essa questão, parece que é a aproximação sociológica que nos oferece as melhores respostas, pois, ao menos depois de V. Pareto, a tradição sociológica dita “analítica” concebe a organização social como sistema.
Ao utilizar certas figuras sociológica, às vezes um tanto englobantes e um tanto plastica para se adaptar às situações muito diversas, podemos quebrar as barreiras que isolam os estudos do mundo latino e aquelas do mundo arabe-muçulmano e realizar uma história realmente comparativa. Com efeito, o comparatismo requer modelos amplos como pontos de partida, a fim de que as divergências documentais ou a plasticidade da conjuntura não torne a comparação impossível. Esse artigo propõe as pistas ao historiador medievalista para colocar a análise sociológica a serviço do comparatismo.
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