A coroa de aragão: identidade e especificidade política e social
Palavras-chave:
Aragão, Catalunha, InstituiçõesResumo
No século XII, no leste da Península Ibérica Aragão e Catalunha reunem-se, sob o que foi à época apenas uma unidade dinástica. No século XIII, a expansão pelo espaço mediter-rânico veio evidenciar a coincidência dos inte-resses entre os diversos estamentos e o monarca. Mas a ausência de capacidade jurisdicional e fiscal que definia o soberano, foi-se incremen-tando ao longo do século XIV, conduzindo a um modelo institucional onde a coroa se tornou dependente da ajuda oferecida pelos estamen-tos. Deste modo, o perfil pactista derivado deste processo configurou-se como um legado especí-fico do período medieval da Coroa de Aragão sobre a moderna monarquia espanhola, unindo a fragmentação jurisdicional à representativida-de assumida pelos estamentos, dominados pelas cidades. Na procura por modelos de coesão para a Espanha do século XIX, alguns progressistas invocaram o modelo participativo de Aragão, algo que, ainda assim, não impediu que a manu-tenção do foco na continuidade de Castela me-dieval na Espanha contemporânea tenha contri-buído para o desconhecimento da história de Aragão.
Referências
.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Signum - Revista da ABREM
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.