A vida do bem aventurado frei Tomás de Florença (Tomás Bellacci, 1370-1447)

apresentação e tradução de uma hagiografia inédita atribuída a Mariano de Florença (Firenze, Biblioteca Nazionale, ms. Landau Finaly 243, f. 147v-172r)

Autores

Palavras-chave:

Tradução, Hagiografia, Manuscritos

Resumo

Datável da primeira ou segunda década do século XVI, uma hagiografia sobre Tomás de Florença, frade franciscano do grupo dos observantes que viveu no século XV (1370–1447), chegou até nós em um único exemplar: uma cópia autógrafa de seu autor, com indícios materiais – como notas e rasuras – que sugerem não se tratar da versão definitiva do texto. Mariano de Florença, autor da Vita do bem-aventurado frei Tomás de Florença, inseriu essa hagiografia em uma coleção de vitae de frades mortos em odor de santidade, concebida como parte de um projeto de compilação da tradição hagiográfica franciscana. Neste artigo, apresento uma breve contextualização do autor e de sua compilação, realizo uma descrição codicológica do manuscrito Landau Finaly 243, da Biblioteca Nacional de Florença – códice que contém o referido texto – e proponho uma tradução para o português dessa hagiografia de Tomás de Florença. Consciente da distância entre o manuscrito original e a tradução moderna, destaco as transformações do texto enquanto manuscrito, oferecendo uma ferramenta didática para a formação de historiadores brasileiros.

Biografia do Autor

André Pelegrinelli, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Professor do curso de graduação em História da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e pesquisador associado do Laboratório de Teoria e História das Mídias Medievais, Universidade de São Paulo (Brasil). Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo e em Storia, Antropologia, Religioni, pela Università Sapienza di Roma. Pesquisador associado ao Projeto Temático "Uma História Conectada da Idade Média. Comunicação e Circulação a partir do Mediterrâneo" (2021/02912-3).

Referências

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Publicado

30-06-2025

Edição

Seção

Práticas religiosas e circulação de mediadores no Medievo (2025.1)